Entenda como drones ajudam no mapeamento de focos do Mosquito
Principais notícias do Dia
Publicado em 11/01/2025

Drones estão sendo usados para ajudar no combate à dengue, zika e chikungunya — identificado áreas de difícil acesso, como caixas d’água e piscinas descobertas — em Minas Gerais. A promessa é de que o recurso ajude a diminuir o número de infectados: ano passado foram 1.084 mortes por dengue no estado.

Conforme o governo, os equipamentos estão sendo utilizados para mapear e tratar os locais com acúmulo de água parada que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti e, dessa forma, auxiliar na redução do número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito.

Para isso, o estado destinou R$ 30 milhões para contratação e execução do geomonitoramento por drones. Nos municípios com menos de 30 mil habitantes, os recursos foram repassados aos Consórcios Intermunicipais de Saúde, que gerenciam o serviço.

Em 2024, 394 cidades foram atendidas, com 45 mil hectares mapeados e a identificação de mais de 100 mil potenciais criadouros. Estima-se que 20% a 25% dos focos não são detectados pelos ACE, reforçando a importância do uso da tecnologia.

Os dados coletados são armazenados em um sistema georreferenciado, permitindo aos ACE e profissionais de saúde a criação de mapas de calor que identificam áreas críticas. A SES-MG também promove capacitações para garantir a utilização eficiente da tecnologia. Além disso, um painel de monitoramento será lançado em breve, fornecendo um balanço detalhado dos resultados.

Casos em investigação

Até 7 de janeiro, Minas Gerais registrou 288 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 60 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, não há óbitos confirmados ou em investigação por dengue no estado.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 9 casos prováveis da doença, dos quais 3 foram confirmados.

Quanto ao vírus Zika, segundo a pasta, não há casos prováveis e confirmados para a doença no estado.

Comentários