A desembargadora Rosita Falcão, do Tribunal de Justiça da Bahia, manifestou-se criticamente sobre o sistema de cotas raciais no Brasil, afirmando que este ‘veio mais para dividir do que unir a população’. Em declarações polêmicas, a magistrada defendeu a meritocracia e expressou preocupação com o que considera ser um declínio na qualidade do ensino superior público. A OAB vai investigar o caso.
Falcão argumentou: ‘Eu acho que a meritocracia nas universidades, nos concursos públicos, é importantíssima. Ou seja, não importa a cor do candidato, é crucial que tenhamos pessoas competentes no serviço público, nas universidades, na faculdade de Medicina, no Direito’.
A desembargadora apontou para o que ela percebe como uma deterioração no nível acadêmico das instituições públicas de ensino superior. ‘O desnível das universidades públicas, que eram topo, tinham um nível fantástico. Se dizer que se estudou na Federal de Direito, na Federal de Medicina, era um currículo extraordinário’, relembrou, contrastando com a situação atual.
Críticas ao sistema educacional
Rosita Falcão estendeu suas críticas ao sistema educacional como um todo, alegando que ‘Hoje em dia ninguém mais quer estudar em escola pública, porque não tem mais qualidade. Isso é notório, público e notório, não é desconhecido por ninguém’.
Apesar de reconhecer a existência de uma ‘dívida grande com os negros’, a desembargadora argumentou que o sistema de cotas não é a solução adequada. ‘No Brasil sempre se procurou a solução mais fácil, essa foi a solução mais fácil, mas não é a solução. Pelo contrário, criou-se um grande problema’, afirmou.
As declarações da desembargadora Rosita Falcão reacendem o debate sobre políticas afirmativas no Brasil, especialmente no que tange ao acesso ao ensino superior e aos cargos públicos. Enquanto defensores das cotas argumentam que elas são necessárias para corrigir desigualdades históricas, críticos como Falcão alegam que o sistema compromete a meritocracia e a qualidade da educação.
Esta matéria foi produzida com auxílio de Inteligência Artificial e finalizada por um jornalista da Itatiaia