Deputados citam ‘reajustes insuficientes’ e hora extra para Policiais
Publicado em 17/12/2024 12:37
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A hora extra voluntaria remunerada, popularmente conhecida como “bico legal”, é uma das alternativas encontradas por deputados do PL para amenizar o que consideram “ausência de reajustes nos salários dos policiais em Minas Gerais”.

Os parlamentares avaliam que a legalização das horas extras dentro da própria corporação evitaria que muitos policiais fossem obrigados a trabalhar em serviços alternativos como serviço de aplicativo, segurança em boates ou supermercados.

Segundo interlocutores, os chamados ‘bicos’ são alternativas encontradas pelos policiais para complementar a renda.

A demanda foi apresentada pelos deputado ao governador Romeu Zema (Novo) e secretários durante uma reunião na segunda-feira (16), na Cidade Administrativa. O deputado Cristiano Caporezzo (PL) afirma que a iniciativa pode ajudar a categoria.

“A aprovação do serviço voluntário remunerado, que seria o bico legalizado, pode gerar oportunidades para que prestem serviço dentro das corporações. Muitos policiais fazem hoje serviços extras como ubber ou seguranças em estabelecimentos. Claro, tem que ser voluntário e não pode ser algo que vai exceder uma quantidade de horas que possa a vir prejudicar a saúde do servidor”, explicou o Caporezzo.

Vale refeição

Os deputados também voltaram a destacar a necessidade de pagar vale refeição para os policiais. Atualmente, os militares não recebem o beneficio. Em decorrência disso, durante o turno, eles têm que tirar dinheiro do próprio bolso para se alimentar.

As reinvindicações, na avaliação dos parlamentares, são mecanismo que ajudariam a amenizar as perdas causadas nos salários dos policiais ao longo dos últimos anos sem reajustes nas proporções defendidas pela categoria.

O mecanismo agrada a tropa, mas ainda é um paliativo. A principal exigência dos deputados ligados à bancada da segurança pública é a recomposição inflacionária. Ou seja, equilibrar o salário dos policiais com as perdas que ele sofreu ao longo dos últimos anos.

À Itatiaia, fontes no alto escalão do governo garantiram que a pauta de reinvindicações será analisada pela gestão Zema.

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