O Papa Francisco revelou, em uma autobiografia que será lançada em 2025, que foi alvo de uma tentativa de atentado suicida quando visitou o Iraque em 2021.

Aquela foi a primeira viagem de um pontífice católico ao país. Ao desembarcar em Bagdá, em março daquele ano, Francisco foi informado que ao menos dois homens-bomba miravam os eventos em que ele estaria.

“A polícia tinha alertado a Gendarmaria do Vaticano sobre informações recebidas dos serviços secretos ingleses: uma mulher carregada de explosivos, uma jovem bombista suicida, dirigia-se a Mossul para se explodir durante a visita papal. E uma van também saiu em disparada com a mesma intenção”, escreveu o Papa em uma parte da biografia divulgada pelo Corriere della Sera.

Na época, o Papa visitou ruínas de quatro igrejas do local e fez um apelo pela paz, após anos de guerra. O Iraque mobilizou milhares de agentes para garantir a segurança de Francisco durante a viagem, segundo a agência de notícias Reuters.

Na viagem, foram fornecidos poucos detalhes sobre a segurança do Papa Francisco. A maiorida dos eventos ocorreram durante a flexibilização da pandemia de Covid-19, então os eventos tinham vagas limitadas.