As buscas pelo fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, 36 anos, desaparecido em Paris, na França, completam 22 dias. Nessa quarta-feira (18), Rafael Basso é um dos amigos que vêm ajudando as autoridades francesas, disse que a polícia recuperou o celular e o computador para perícia. “Mas não temos nenhum resultado”, disse à Itatiaia.
Ele disse que as autoridades tiveram acesso às câmeras de segurança que podem ajudar a desvendar o mistério. “Contudo, não nos comunicou o resultado”, complementou. Os grupos de buscas continuam se mobilizando para encontrar o mineiro. Flávio teve o nome incluído na Difusão Amarela da Interpol.
No início do mês, o Itamaraty informou por meio de nota que o Consulado-Geral do Brasil em Paris tem conhecimento do caso está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional. Mas atendimento ao direito à privacidade, o Ministério das Relações Exteriores não disse que fornece informações específicas sobre o caso.
O desaparecimento
Ele desapareceu em 26 de novembro quando estava previsto o embarque dele de volta ao Brasil. Segundo amigos, ele chegou a fazer o check-in. Depois, a família recebeu informações que Flávio teria se acidentado na véspera da viagem, tendo sido levado a um hospital.
Conforme o amigo Rafael, Flávio teria caído no rio Sena e sido levado a uma unidade de saúde, mas a polícia não dá detalhes de como aconteceu e quem o socorreu.
Conforme a nota enviada a imprensa, após sair do hospital Flávio foi ao escritório da ‘checkmyguest’, empresa responsável pelo Airbnb onde o fotografo estava hospedado. Na ocasião, ele teria tentado estender a estadia por mais uma noite no apartamento.
O celular foi encontrado em um vaso de plantas, próximo ao restaurante em que o brasileiro, que passou as informações aos familiares, trabalha.
Trabalho em Paris
Ele foi a trabalho para fazer as fotos do casamento da mineira Isabella de Lima, que aconteceu em Paris. Segundo a jovem, a escolha da empresa de fotografia de Lucian e Flávio se deu por causa da amizade que ela tem com os dois, por causa da competência deles e porque eles teriam mais facilidade de estarem em Paris.