Tenente é preso suspeito de ligação na execução de delator do Pcc
Publicado em 18/01/2025 13:04
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã deste sábado (18) um tenente da Polícia Militar suspeito de dirigir o veículo usado pelos atiradores que executaram o delator do PCC Vinícius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no dia 8 de novembro do ano passado. No total, já são 16 PMs presos suspeitos de envolvimento no caso. As informações são do G1.

O 1º tenente Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, foi preso em Osasco. Ele foi levado para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes, da Polícia Militar.

Os outros 15 PMs foram presos na última quinta-feira (16) - 14 deles faziam a segurança pessoal do delator do PCC.

Estudante de direito também foi preso

Na manhã desta sexta (17), a Polícia Civil prendeu o estudante de direito Marcos Soares Brito, de 23 anos. Ele é suspeito de ter auxiliado na fuga de um suposto olheiro do (PCC) que estava presente no aeroporto no dia da execução de Gritzbach.

O advogado Guilherme Vaz disse ao jornal O Estado de São Paulo que Brito é inocente das acusações de associação para o tráfico e de ter colaborado com Kauê Amaral Coelho, de 29 anos, apontado como olheiro do PCC. “A gente tem consciência que ele não tem envolvimento nenhum com isso e só está sendo envolvido em virtude de ser conhecido do Kauê", diz.

Na quinta, foi detida a modelo Jackeline Moreira, de 28 anos, que seria namorada de Kauê. Encontrada em Itaquera, também na zona leste, ela também foi presa temporariamente por tráfico de drogas, com base em informações coletadas em quebra de sigilo telemático, segundo investigação.

Conforme a Polícia Civil, Marcos e Jackeline são suspeitos de auxiliar na fuga de Coelho. “Eles também serviam como traficantes (a serviço) do Kauê", disse a delegada Ivalda Aleixo diretora do DHPP.

Gravações obtidas pela Polícia Civil mostram Kauê no aeroporto uma hora antes do pouso do avião em que estava Gritzbach, que havia assinado acordo de delação para revelar detalhes sobre a lavagem de dinheiro do PCC. Pouco antes dos disparos, conforme a investigação, as imagens mostram ele apontando para o delator. Gritzbach foi morto na área de desembarque do terminal 2 com dez tiros de fuzil.

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