A liberação de reféns palestinos foi atrasada por Israel, segundo a AFP. Fontes israelenses não informaram por quanto tempo durará o atraso.
“O primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) organizará uma consulta sobre segurança nesta tarde”, declarou uma fonte oficial.
Mais de 600 palestinos deveriam ser libertados dentro do acordo de trégua com o Hamas.
“Quanto ao atraso na libertação, uma vez concluída essa consulta (...), será tomada uma decisão sobre os próximos passos”
Dos 620 presos que devem ser libertados, a maioria deve retornar à Faixa de Gaza, onde 455 pessoas foram detidas após o ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel. O ato é considerado como o que desencadeou a guerra.
A primeira troca de reféns por presos palestinos no âmbito do acordo de trégua que entrou em vigor em 19 de janeiro foi atrasada várias horas.
Netanyahu prometeu na sexta-feira punir o Hamas por sua “cruel” violação do cessar-fogo, após afirmar que um dos corpos entregues pelo grupo islamista na quinta-feira não era o da refém israelense Shiri Bibas, como havia sido anunciado, e sim de uma mulher de Gaza.