Nove civis morrem em bombardeio no Iêmen após Trump anunciar Ataque
Dados foram divulgados por emissora da capital Sanaa, controlada por Huthis
Publicado em 15/03/2025 19:21
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A capital do Iêmen, Sanaa, foi atingida neste sábado (15) por bombardeios, indicou a emissora dos rebeldes huthis depois que o presidente americano, Donald Trump, anunciou uma “ação militar decisiva e poderosa” contra esses insurgentes.

“Um ataque americano-britânico teve como alvo um bairro residencial do norte da capital, Sanaa”, controlada pelos huthis, informou a emissora Al Masirah. Até o momento, o governo britânico não confirmou bombardeios no Iêmen.

Em um comunicado divulgado pela agência de notícias dos rebeldes, Saba, o Ministério da Saúde do governo huthi, citando um “balanço provisório”, declarou que “nove civis morreram e outros nove ficaram feridos, a maioria com gravidade, na agressão americana-britânica” contra Sanaa.

Os Estados Unidos lançaram uma “ação militar decisiva e poderosa” contra os rebeldes huthis no Iêmen, anunciou o presidente Donald Trump neste sábado em sua rede social Truth Social.

“Usaremos uma força letal avassaladora até atingirmos nosso objetivo”, acrescentou.

Ao mesmo tempo, pediu ao Irã que interrompesse “imediatamente” seu apoio aos “terroristas huthis”.

“O apoio aos terroristas huthis deve cessar imediatamente! Não ameacem o povo americano, seu presidente (...) nem as rotas marítimas do mundo. E se o fizerem, cuidado, porque os Estados Unidos os farão plenamente responsáveis e não lhes faremos nenhum favor!”, escreveu Trump na mesma plataforma.

No dia 11 de março, os huthis anunciaram que retomariam seus ataques contra barcos que considerassem vinculados a Israel no mar Vermelho, em uma demonstração de apoio aos palestinos da Faixa de Gaza.

O grupo rebelde apoiado pelo Irã, que controla grandes áreas do Iêmen, alegou que havia tomado a decisão porque Israel não havia permitido a retomada do fornecimento de ajuda à Faixa de Gaza, devastada por uma guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas.

O fornecimento de ajuda foi bloqueado por Israel em 2 de março.

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