Cinco pessoas morreram nesta terça-feira (15) durante uma operação policial na Ladeira dos Tabajaras, comunidade em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, entre as vítimas está o chefe do tráfico da região, conhecido como “Cheio de Ódio”.
A operação foi realizada com o objetivo de cumprir dois mandados de prisão contra os suspeitos de matar o agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da Polícia Civil, João Pedro Marquini, de 38 anos. O policial foi assassinado durante uma tentativa de latrocínio no fim de março. Ele estava acompanhado da esposa, a juíza Tula Mello, no momento do crime.
“Temos as informações de que entre os neutralizados está o chefe do tráfico da comunidade, conhecido como ‘Cheio de Ódio’. Ou seja, um marginal extremamente violento e que estimulava ataques contra policiais. Ele está entre os neutralizados. [...] A reação da polícia depende da reação dos criminosos. Se eles não reagirem, não vai haver confronto. Agora, se optarem pelo confronto, a opção é deles”, disse Curi em entrevista à TV Globo.
Policial assassinado
João Pedro Marquini, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), foi assassinado a tiros no dia 30 de março, no Rio de Janeiro. A principal linha de investigação é que João Pedro tenha sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte.
O agente seguia em um carro atrás do da esposa, a juíza Tula Mello, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, quando criminosos armados anunciaram um assalto. O policial reagiu à ação criminosa, o que deu início a um confronto. Marquini, como era conhecido, foi atingido pelos disparos e faleceu. O veículo da esposa do agente era blindado, e ela não se feriu.