O ex-presidente Fernando Collor de Mello, preso na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, foi o terceiro presidente da República preso por denúncias de corrupção que vieram à tona na Operação Lava Jato.
Collor vai cumprir pena em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Antes de Collor, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia sido preso no âmbito da operação e o ex-presidente Michel Temer (MDB) também foi preso por investigações da Lava Jato.
Lula ficou preso por 1 ano e 7 meses, após ser condenado pelo então juiz Sério Moro. Lula foi preso em 7 abril de 2018 e ficou preso até 8 de novembro de 2019, após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular a prisão de condenados em segunda instância.
Posteriormente, as acusações contra o petista foram revertidas no STF.
Já Michel Temer, que assumiu a presidência após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), foi preso no dia 21 de março de 2019, em cumprimento de um mandado do juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro.
Apenas quatro dias depois, uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou a soltura de Temer.
Trajetória de Collor
Fernando Collor foi presidente do Brasil entre 1990 a 1992, quando foi afastado em processo de impeachment e renunciou ao cargo. Em 1994, ele foi absolvido no Supremo da acusação de corrupção passiva.
De 2007 a 2023, ele foi senador por Alagoas. Em 2022, disputou o Governo de Alagoas pelo PTB, mas acabou em terceiro lugar.
