A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou na noite desta quinta-feira (23), que a Justiça prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária de dois dos quatro suspeitos presos sob suspeita de envolvimento na negociação da arma e munição utilizadas no atentado da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano.
O massacre foi no dia 13 de março e terminou com 10 pessoas mortas e 11 feridas.
Além dos presos, um menor, apontado como mentor intelectual do crime, está cumprindo medida socioeducativa em uma unidade da Fundação Casa, por tempo indeterminado.
A decisão foi prorrogar a prisão temporária de Cristiano Cardias de Souza, de 47 anos, preso desde 10 de abril, suspeito de intermediar a venda da arma e munição, e Adeilton Pereira dos Santos, detido um dia depois de Cristiano, sob suspeita de também participar da negociação da arma.
Também seguem presos Geraldo Oliveira dos Santos e Márcio Germano Masson. O primeiro sob suspeita de vender a arma, e o segundo a munição utilizadas no crime.
A Polícia Civil chegou até os suspeitos depois de rastrear as conversas dos perfis nas redes sociais dos assassinos na internet. Segundo a polícia, toda a negociação foi feita por lá.