A Polícia Civil de São Paulo encontrou, nesta quinta-feira (20), uma arma que pode ter sido usada para matar o advogado Francisco Assis Henrique Neto Rocha, 57 anos, na Zona Sul de São Paulo. Ele foi executado na noite desta quarta-feira (19), em um posto de gasolina perto da casa dele.
A arma foi encontrada atrás do muro de uma faculdade na Zona Sul de São Paulo. A polícia acredita que essa mesma pistola tenha sido abandonada logo depois do ataque, na Avenida Washington Luis, em Santo Amaro.
A vítima mora no bairro e tinha o costume de jantar em um restaurante de comida japonesa, dentro do posto, uma vez por semana.
Os assassinos podem ter se aproveitado dessa rotina. Enquanto ele jantava, os criminosos pararam o carro em uma vaga do posto e ficaram esperando. Quando o advogado deixou o restaurante e abriu a porta do carro, um homem atirou várias vezes. A informação de uma testemunha reforça a hipótese de crime encomendado. Ela viu que o atirador usava luvas.
A fuga foi rápida. A polícia diz que os bandidos cortaram caminho pelo estacionamento de uma lanchonete, entraram numa rua paralela e fugiram.
O carro foi gravado por câmeras de segurança passando pelas ruas do bairro. Ele foi abandonado a um quilômetro e meio do posto. Estava parcialmente queimado e com as portas abertas.
Francisco era um advogado conhecido na Zona Sul de São Paulo. Atuou na área administrativa e na defesa de grandes traficantes, segundo a polícia. Também foi defensor do atual prefeito de Embu das Artes, Ney Santos em processos criminais. A polícia suspeita que tenha ocorrido uma vingança porque o advogado cobrava dívidas de clientes.