BOLSONARO DISSE: É TOLERÂNCIA ZERO CONTRA CRIMES AMBIENTAIS NO BRASIL
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Publicado em 24/08/2019

O presidente Jair Bolsonaro prometeu nesta sexta-feira (23), em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, "tolerância zero" com crimes ambientais.

O pronunciamento foi motivado pelas queimadas na Amazônia, que ganharam repercussão internacional, com protestos e manifestações de líderes mundiais.

Bolsonaro também ofereceu ajuda aos governos estaduais da Amazônia Legal que solicitarem o emprego das Forças Armadas para conter as queimadas e disse que o govenro "vai atuar fortemente" para controlar incêndios na Amazônia.

"Somos um governo de tolerância zero com a criminalidade, e na área ambiental não será diferente. Por essa razão, oferecemos ajuda a todos os estados da Amazônia Legal. Com relação àqueles que a aceitarem, autorizarei operação de Garantia da Lei e da Ordem, uma verdadeira GLO ambiental", declarou.

Segundo o presidente, "o emprego de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências permitirão não apenas combater as atividades ilegais como também conter o avanço de queimadas na região".

Bolsonaro disse que a proteção da Amazônia não depende somente de ações de fiscalização, mas que é necessário "dinamismo econômico" para proporcionar oportunidades de desenvolvimento à população da região.

O presidente atribuiu às condições climáticas a ocorrência de queimadas.

"Estamos numa estação tradicionalmente quente, seca e de ventos fortes em que todos os anos, infelizmente, ocorrem queimadas na região amazônica. Nos anos mais chuvosos, as queimadas são menos intensas. Em anos mais quentes, como neste, 2019, elas ocorrem com maior frequência", afirmou.

Ele também disse que incêndios na Amazônia não justificam eventuais sanções de outros países.

"Incêndios florestais existem em todo o mundo e isso não pode servir de pretexto para possíveis sanções internacionais. O Brasil continuará sendo, como foi até hoje, um país amigo de todos e responsável pela proteção de sua floresta amazônica", afirmou.

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