Um professor foi preso, esta semana, em São Paulo, suspeito de pedofilia. Ele entrou para o radar da polícia ao baixar vídeos de pornografia infantil na internet. Mas o que ninguém imaginava era que ele também gravava - secretamente - o corpo das alunas dele em sala de aula. Sem expor nenhuma dessas vítimas.
Ele é Ivan Secco Falsztyn, de 54 anos - professor de história e de teatro da Saint Nicolas School, um colégio de elite em São Paulo. Ivan foi preso na 6ª fase da operação de combate à pedofilia - Luz na Infância - coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em 12 estados brasileiros e em outros quatro países. Foram 43 prisões em flagrante, 19 delas em São Paulo.
E não há um perfil definido desses suspeitos presos. As idades variam de 17 a 82 anos. Tem estudante, aposentado, eletricista, dentista, empresário, servidor público, chaveiro, bombeiro, pescador, perito criminal e professor. Pessoas que passavam horas no computador baixando, armazenando ou publicando conteúdo de abuso e exploração sexual infantil nos meios digitais.
É isso o que agora a perícia vai levantar no computador apreendido na casa do professor. Se Ivan também compartilhava as imagens íntimas de menores - as mesmas que ele produzia e armazenava. Segundo a polícia, são mais de 300 vídeos produzidos nos últimos quatro anos. Sempre no mesmo ambiente: a sala de aula.
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Crédito: Fantástico - Rede Globo.