Os Estados Unidos registraram 1.480 mortes por coronavírus em um dia (entre quinta e sexta-feira às 20h30 locais), marcando um novo recorde no mundo, segundo uma contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins. Com isso, o número total de mortos no país desde o início da pandemia chega a 7.406, de acordo com o balanço da universidade.
O maior número de mortes nos Estados Unidos foi registrado na cidade de Nova York.
A cantora Pink usou suas redes sociais para anunciar que foi diagnosticada com coronavírus. No mesmo texto que fez a revelação, a cantora explicou que já está curada e anunciou a doação de US$ 1 milhão para o combate à pandemia. O valor será revertido para duas instituições nos Estados Unidos.
No Reino Unido: líder segue em quarentena
O Reino Unido registrou 684 mortes nas últimas 24 horas relacionadas ao novo coronavírus nesta sexta-feira (03). São 3.605 mortes no total. Um aumento de 23% no número diário em relação ao dia anterior. No total, foram testadas 173.784 pessoas e 38.168 estão contaminadas com o vírus.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson continuará em quarentena sozinho depois de testar positivo para o novo coronavírus. Aos 55 anos, ele teve a doença Covid-19 detectada no dia 27 de março e, desde então, está afastado dos demais, com sintomas leves, como febre.
Na manhã deste sábado (4), ele falou sobre os constantes esforços para conter a disseminação da doença e repetiu o pedido para que a população não tente violar os regulamentos neste momento. "Fiquem em casa, protejam-se e salvem vidas."
Príncipe Charles abriu um novo hospital no leste de Londres, na Inglaterra, com 4 mil leitos. É o primeiro de vários construídos na Grã-Bretanha para lidar com a pandemia. Inicialmente, 500 pacientes devem ser transferidos. A inauguração foi feita via vídeoconferência. No domingo, a rainha Elizabeth II fará um discurso, algo raro, para todo o país, enquanto enfrenta a pandemia.
O primeiro-ministro da Austrália Ocidental, Mark McGowan, anunciou a emissão de uma autorização especial para que o coelho da Páscoa possa quebrar as regras de quarentena impostas por causa do coronavírus e circular pelo estado – que ocupa um terço do território australiano para fazer suas entregas.
Em um vídeo, McGowan explica que recebeu uma carta de uma garotinha de nove anos, chamada Taylah, preocupada em saber como ficaria a situação no final da próxima semana, já que o coelhinho não poderia entrar no país.
O político então providenciou o que chamou de uma “eggs-emption”, um trocadilho em inglês com a palavra “exemption” (exceção) e mostrou até mesmo um documento assinado, autorizando a circulação do coelho.
De acordo com números divulgados por Mark McGowan neste sábado (4), a Austrália soma 5.548 casos confirmados da doença, sendo 198 nas últimas 24 horas.