Em todo o Brasil, já são 116.666 mortes pela doença desde o início da pandemia, com 3.674.176 casos confirmados da infecção, segundo os dados do consórcio dos veículos de imprensa desta terça-feira (25).
São Paulo
Nas últimas 24 horas foram registrados 407 novos óbitos e 9.190 casos confirmados da doença no estado de São Paulo, que atingiu 28.505 óbitos no total e 765.670 casos confirmados da infecção, segundo a Secretaria de Saúde.
São Paulo está três meses com média de mortes por coronavírus acima de 200 por dia e no sábado (8) bateu a marca de 25 mil mortes por coronavírus. É como se a cidade de Monte Aprazível, localizada na região de São José do Rio Preto, tivesse toda sua população dizimada.
Foram necessários 100 dias até que a curva epidemiológica de mortes parasse de acelerar no estado, mas o crescimento se estabilizou no patamar mais alto, o chamado platô, sem que houvesse uma queda significativa na sequência.
A média diária de mortes no estado está acima de 200 há 90 dias, e chegou a ficar acima de 250 por várias vezes durante esse período. É como se uma aeronave de grande porte caísse diariamente no estado, matando todas as vítimas a bordo. A estabilidade de mortes em um patamar tão elevado, comparada à queda de um avião por dia, preocupa os especialistas.
A marca de 25 mil mortos representa um quarto do total das mortes no Brasil pela Covid-19, que superaram 100 mil também no sábado (8). Durante os cinco meses que separam essa marca da primeira morte, confirmada no dia 12 de março, muita coisa mudou nas cidades. Parques, igrejas e escritórios fecharam suas portas, assim como padarias, bares e casas noturnas. Reuniões de amigos e familiares passaram a ser realizadas online e o ensino teve que se adaptar rapidamente para o modelo à distância.
Na tentativa de conter a evolução da pandemia o governo decretou a quarentena no dia 24 de março, a qual obrigou o fechamento do comércio e manteve apenas os serviços essenciais.