Dois mineiros lideram a lista de candidatos às eleições municipais deste ano com mais dinheiro na campanha eleitoral. Um deles já teve a candidatura suspensa ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Segundo o levantamento do Portal G1, o líder do ranking dos que mais colocaram dinheiro próprio na campanha é o prefeito de Betim, Vittorio Medioli (PSD). Ele transferiu, no total, R$ 500 mil em recursos próprios para a sua reeleição.
Em nota, a assessoria de Mediolli diz que “a campanha dele segue estritamente o que é permitido por lei”.
Logo em seguida, com R$ 450 mil em recursos próprios, está o candidato do PROS à prefeitura de Belo Horizonte, Fabiano Cazeca, que teve a candidatura indeferida nesta sexta (9) pela Justiça Eleitoral.
A decisão foi a pedido do Ministério Público Eleitoral, que sustentou que Cazeca estaria inelegível em função de uma condenação contra uma de suas empresas em 2016 por doação eleitoral acima do limite legal.
A assessoria de Cazeca disse à Itatiaia que a decisão da Justiça Eleitoral foi “absolutamente equivocada” e que vai recorrer.
Sobre o volume de recursos próprios na campanha, em nota, o candidato também disse que está fazendo uma campanha absolutamente dentro do que permite a legislação eleitoral”.
Panorama
Os candidatos às eleições municipais já tiraram R$ 40, 7 milhões dos próprios bolsos para financiar suas campanhas, segundo levantamento do portal de notícias G1, com base em dados do TRE.
Após duas semanas de campanha, 27% dos recursos são dos próprios dos candidatos. O montante só é menor que o dinheiro enviado para as campanhas pelos partidos que receberam em torno de R$ 65 milhões, dinheiro que vem do Fundo Partidário.
O levantamento revela que 23 candidatos transferiram mais de R$ 100 mil em recursos próprios para a campanha.