A Polícia Civil investiga a morte da administradora de imóveis Hilma Balsamão de Moraes, de 38 anos, após uma queda da cobertura de um prédio em Belo Horizonte. O fato ocorreu de sexta-feira (20) para sábado (21) no apartamento de um empresário de 42 anos com o qual ela se relacionava, no bairro Castelo, na região da Pampulha. O óbito foi registrado como suicídio, mas a família da administradora não acredita nessa versão.
De acordo com o boletim de ocorrência, vizinhos alegam ter ouvido um barulho de discussão vindo do imóvel, onde era realizada uma festa, e depois um estrondo, tendo se deparado com o corpo na área privativa de um apartamento.
No documento policial, o homem relata que tinha um caso informal com Hilma e que ela queria ter um relacionamento amoroso com ele no dia. Segundo o empresário, pelo fato de ele não ter aceitado, os dois teriam começado a discutir. O homem contou que, então, pediu para que o filho filmasse a situação.
Conforme o boletim, nesse momento a mulher teria quebrado o celular do filho do empresário, dependurado-se na sacada do apartamento e pulado. Na ocorrência, o homem negou ter agredido a administradora. Contra ele há vários boletins de ocorrência de agressões físicas contra outra ex-companheira.
Familiares da administradora não acreditam que tenha ocorrido suicídio. Irmão de Hilma, Mauro Alves pede que a polícia investigue o caso a fundo. “A minha irmã talvez seja a pessoa que eu já conheci na minha vida mais alegre e que mais amava a vida. Ela nunca faria algo desse tipo. É impossível”, disse. “Eu conversei com alguns vizinhos (do empresário). Eles me relataram que frequentemente havia festas no apartamento, que frequentemente havia brigas.”