O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgou, na noite dessa quarta-feira (25), a primeira versão do plano de contingência para vacinação contra covid-19. O documento divide a imunização em três fases: pré-campanha, campanha e pós-campanha. 

Inicialmente, o foco será acompanhar os estudos clínicos científicos sobre os avanços no imunizante. O Brasil possui parceria para produção de duas vacinas que estão na fase final de testes: a Coronavac (parceria da empresa chinesa Sinovac e o Insituto Butantan) e a AstraZeneca (parceria entre a universidade de Oxford e a FioCruz). 

Também é estruturado o capital humano, além de equipação das redes com câmaras frigoríficas, que serão utilizadas para armazenar o imunizante. Além disso, são realizadas compras de insumos para preparar os municípios para vacinar de forma que não haja aglomerações. A atenção primária à saúde dos municípios deve mapear o público de risco e estimar o quantitativo de doses para a região.

Durante a fase de campanha, o governo de Minas prevê até mesmo a utilização de escolta policial e “adoção de medidas preventivas de segurança”, além de “reforço de policiamento em algum local específico de vacinação”. 

O documento também relata preocupação com notícias falsas (fake news) e ressalta que esse foi um dos motivos para a divulgação do plano de contingência.

Centros de referência

De acordo com o documento, serão criados 14 centros de referência para dar suporte na vacinação. “É o local onde são encontradas vacinas, imunoglobulinas e soros indicados em situações especiais”. O funcionamento acontecerá no período das 08h às 17h (segunda-feira a sexta-feira).

Cada centro contará com um médico ou enfermeiro responsável por coordenar a equipe, um médico pediatra, outro enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e um recepcionista.