MAIS UM ACUSADO DE PARTICIPAÇÃO NA MORTE DE FISICULTURISTA EM BOATE DE BELO HORIZONTE É CONDENADO - BRA
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Publicado em 27/11/2020

A Justiça condenou nesta quinta-feira (26), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, Paulo Henrique Pardim de Oliveira a 16 anos de prisão por participação no homicídio do fisiculturista Allan Pontelo. O crime foi cometido em setembro de 2017 na boate Hangar 677, no bairro Olhos D'Água, na região Oeste da cidade.

De acordo com o Ministério Publico, o réu teria se passado por policial civil e estaria armado e impedindo o acesso de amigos de Allan ao local para onde a vítima foi levada e morta pelos seguranças (condenados em agosto) da casa noturna.

O conselho de sentença considerou que Paulo é culpado por isso a pena de 16 anos, mas também entendeu que a participação dele seria menor no crime e, assim, a pena foi reduzida para 11 anos de prisão em regime fechado. A defesa e a acusação afirmam que vão recorrer. Paulo volta para o sistema prisional, onde já estava antes de ser julgado.

Outros dois acusados de participação no assassinato serão levados a júri popular, em datas que ainda não foram divulgadas.

Relembre o caso 

Segundo o Ministério Público, no dia 2 de setembro de 2017 Allan foi abordado no banheiro da boate por dois seguranças, que o acusaram de estar traficando drogas. Conforme a denúncia, o fisiculturista, que tinha 25 anos, foi conduzido para uma área restrita e, ao resistir à revista, foi espancado até a morte.

A polícia confirmou que no corpo de Allan havia marcas que apontariam para uma possível agressão. Ele estava com machucados na boca e nos pés e com arranhões nas costas. O laudo de necropsia apontou como causa da morte “asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço”.

Seguranças condenados

Em agosto deste ano, os seguranças Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal foram condenados a 16 anos de prisão em regime fechado por participação na morte do fisiculturista.

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