GOVERNADOR DE MINAS DIZ ESTAR OTIMISTA EM RELAÇÃO A POSSIBILIDADE DO JUDICIÁRIO LIBERAR O RETORNO DAS AULAS PRESENCIAIS
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Publicado em 26/02/2021

Em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (25), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que está otimista em relação à possibilidade de o judiciário liberar a retomada das aulas presenciais em Minas. Zema disse ainda que, se dependesse apenas dele, as atividades em escolas já teriam voltado. "Do que depender de nós a aula presencial já teria sido retomada. De acordo com dados científicos, é possível que as crianças estejam correndo mais risco convivendo com adultos [em casa] do que com crianças [nas escolas]. Porque, segundo esses levantamentos, o contágio entre crianças é algo raríssimo de acontecer", disse. Visita à Assembleia O governador foi ao legislativo para entregar o projeto de suplementação orçamentária no valor de R$ 4,5 milhões para executar obras com recursos que vão entrar nos cofres públicos advindos do acordo com a Vale por causa do rompimento da barragem em Brumadinho. O governador também entregou o novo projeto de adesão à recuperação fiscal do Governo Federal, para suspender o pagamento da dívida de Minas Gerais com a união. ICMS Sobre o projeto de retomada econômica do Estado, Zema disse que dará todo o apoio ao projeto de retomada econômica proposto pela Assembleia Legislativa para recuperação do estado por causa dos impactos provocados pela pandemia da covid-19. A proposta foi anunciada pelo presidente da Assembleia, o deputado Agostinho Patrus (PV), ainda em janeiro e prevê descontos de 50% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os setores mais atingidos pela pandemia. Para não gerar problemas de queda na arrecadação, a proposta é que empresas com dívidas tributárias tenham incentivos para renegociação, o que pode levar aos cofres públicos R$ 14,9 bilhões neste ano e no próximo.

Zema disse que o estado não vai aumentar o ICMS, que impacta no preço dos combustíveis, mas ressaltou que baixar o imposto depende de mudança na lei, algo difícil num momento em que o estado vive grave crise financeira.

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