NO RIO FAXINEIRA CONTA À PM VERSÃO DIFERENTE DA MÃE DO MENINO HENRY
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Publicado em 25/03/2021

A faxineira Rosangela, que esteve no apartamento da família do menino Henry Borel, de 4 anos, que morreu na madrugada do dia 8 de março, contou à polícia uma versão diferente do depoimento prestado pela mãe do garoto, como mostrou o RJ2 nesta quarta-feira (24).

Ela disse no depoimento que teria sido avisada sobre a morte de Henry no dia que foi trabalhar.

A avó materna do menino também foi ouvida pelos investigadores nesta quarta.

O que se sabe sobre a morte do menino Henry Borel

Já a mãe do menino, Monique Medeiros, namorada do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), disse em depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), que não contou à empregada o que tinha acontecido e, na hora do almoço, falou para ela tirar o dia de folga.

A versão apresentada por Dr. Jairinho sobre a funcionária também é diferente. Ele disse que, ao chegar em casa por volta de 10h, se deparou com Monique, a empregada e uma assessora conversando.

Perguntado se Monique havia comentado algo com a empregada, o padrasto de Henry respondeu que ela disse que contou o que havia acontecido.

Henry morreu após ser encontrado pela mãe caído em um dos quartos do apartamento onde vivia com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

A polícia quer saber se Henry morreu por acidente ou se ele foi vítima de violência. O laudo do IML apontou lesões graves no corpo da criança.

Na tarde do dia seguinte à morte do menino, foi feita uma perícia no apartamento do casal, mas quando os peritos chegaram, o local já tinha sido limpo.

"Se ela falou para a empregada ou se ela não falou, ela falou que não falou, e o Jairinho disse que falou, em nada disso isso muda a dinâmica dos fatos", afirmou o advogado do casal.

Outros depoimentos

Entre as pessoas que já foram ouvidas pela polícia está uma ex-namorada do vereador Dr. Jairinho, que acusou o político de ter agredido a filha dela anos atrás.

Segundo a mulher, que não teve a identidade revelada, a filha, hoje adolescente, foi agredida por Dr. Jairinho quando era menor.

Além dela, uma outra mulher que disse ter tido uma relação com Jairinho também prestou depoimento na 16ª DP. Ela disse que teve brigas com o vereador, mas disse que jamais sofreu agressões.

A polícia também já ouviu uma enfermeira e duas médicas do Hospital Barra D'Or. Elas atenderam Henry na madrugada do dia 8 de março. O perito do IML que fez o laudo de necropsia também já prestou depoimento.

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