APÓS BRIGA GENERALIZADA SESSÃO DE PRIVATIZAÇÃO DA SABESP É SUSPENSA
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Publicado em 07/12/2023

O segundo dia de sessão para discutir a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), foi marcado por uma cena de caos e violência, culminando na suspensão da sessão na tarde desta quarta-feira (6).

A confusão teve início por volta das 18h, durante os discursos de deputados que defendiam a privatização da Sabesp. Os ânimos se exaltaram, e manifestantes contrários à medida começaram a forçar a divisória de vidro que separa a galeria dos deputados. Diante da escalada da tensão, o presidente da casa, André do Prado (PL), acionou a polícia para conter a situação.

O confronto entre manifestantes e agentes de segurança rapidamente se intensificou, resultando no lançamento de uma grande quantidade de gás de pimenta pela polícia. A ação policial não só dispersou os manifestantes como também gerou agressões físicas, tornando o ambiente ainda mais tenso.

Como consequência direta dos eventos, a líder do partido Unidade Popular (UP), Vivian Mendes, foi detida pelas autoridades presentes. Enquanto a área reservada para o público era esvaziada em meio ao tumulto, a sessão que estava no momento dos discursos dos deputados foi imediatamente suspensa.

Nas redes sociais, alguns parlamentares divulgaram imagens do confronto, gerando repercussão e debates acalorados sobre a condução do processo de privatização e a resposta da polícia diante dos protestos.

Até o momento, não há informações sobre a retomada da sessão, e a ALESP não emitiu comunicados oficiais sobre os próximos passos a serem tomados em relação ao processo de privatização da Sabesp. O episódio de violência durante a discussão sobre um tema tão sensível coloca em destaque as divergências e a polarização que permeiam a sociedade em relação às medidas propostas pelo governo estadual.

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