‘Bombadeira’ Skalet: conheça a suspeita de fazer plásticas em trans e Travestis
Skalet foi indiciada por homicídio e por exercício ilegal da medicina, podendo pegar até 22 anos de prisão, caso seja Condenada
Publicado em 23/03/2025 06:47
Principais notícias do Dia

Uma travesti conhecida como Skalet, de 53 anos, foi presa pela Polícia Civil de São Paulo (PCSP) na última quinta-feira (22) suspeita de realizar diversas cirurgias plásticas em pessoas trans e travestis. Os procedimentos, que resultaram na morte dos pacientes, aconteciam de forma ilegal em todo o território brasileiro.

Skalet, que atuava como “bombadeira”  termo usado para pessoas que não tem formação, mas fazem a aplicação de silicone industrial e outras substâncias , foi indiciada por homicídio e exercício ilegal da medicina, podendo pegar até 22 anos de prisão.

Em outubro de 2024, uma das supostas vítimas, Cristiane Andrea da Silva, de 39 anos, morreu após aplicar silicone industrial com Skalet no município de Ponta Grossa, no Paraná.

A cirurgia teria sido feito em um ambiente “totalmente insalubre e inadequado”, de acordo com peritos. Segundo a investigação do caso, a pseudo-cirurgiã teria fugido após complicações no momento da operação, quando a cabeleireira foi encontrada e socorrida pelo marido.

Ainda não é possível mensurar quantas pessoas fizeram os procedimentos com a suspeita, mas, conforme informações divulgadas pelo G1, a primeira vítima de Skalet teria sido em 2019, na cidade de Marília, em São Paulo.

Silicone Industrial

O uso do silicone industrial é proibido para procedimentos estéticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A substância é, originalmente, destinada para a limpeza de carros e peças de avião, além da impermeabilização de azulejo. No corpo humano, o silicone pode causar deformações, dores e provocar infecções.

Comentários