O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou que um dos suspeitos de atacar uma agência bancária na cidade de Guaxupé, no Sul de Minas, foi preso em Campinas, no interior paulista, a cerca de 200 km de distância. O homem, que não teve a identidade divulgada, seria integrante do chamado “Novo Cangaço”.

“Um suspeito de envolvimento no ataque a banco em Guaxupé (MG) foi preso em Campinas pela PM. Iniciamos uma operação conjunta entre os estados e na manhã de hoje, o criminoso foi preso com um carro contendo balaclavas, roupas, amarras, placas de carro e luvas. As buscas continuam”, escreveu no X (antigo Twitter), se referindo a procura pelos demais suspeitos pelo ataque.

Em coletiva de imprensa, o delegado Marcos Pimenta, da Polícia Civil de Minas Gerais, diz acreditar que mais de 15 criminosos estejam envolvidos na ação. A suspeita é que eles tenham fugido em direção à São Paulo.

Com base nos projéteis recolhidos, Pimenta acredita que os bandidos utilizaram dois calibres de armas de fogo: 5,56 e 762. A polícia trabalha com a informação de que foram utilizados cinco carros no crime.

O crime

Na madrugada desta terça-feira (8), criminosos do “Novo Cangaço” explodiram uma agência da Caixa Econômica Federal e dispararam tiros de fuzil contra a sede da 79ª Cia da Polícia Militar em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais.

O novo cangaço é um crime cometido por grupos armados que invadem cidades, dominam a população, atacam sedes da polícia e explodem agências bancárias. O termo é usado para designar ações violentas que ocorrem no Brasil desde os anos 1990.

O ataque em Guaxupé é o quatro no Sul de Minas nos últimos quatro anos. Os outros foram registrados em Camanducaia (2024); Itajubá (2022) e Varginha (2021).