Um acidente entre um carro e um ônibus escolar em um trecho da BR-251, que passa pelo Distrito Federal, deixou dois mortos e 16 feridos na manhã desta terça-feira (12). A batida ocorreu no PAD-DF, região do Paranoá.
Duas mulheres de 32 e 40 anos que estavam no carro com placa de Unai (MG) morreram na hora, segundo os bombeiros. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 16 estudantes que iam para o Centro Educacional PAD-DF no coletivo foram levados para hospitais do DF com ferimentos. O estado de saúde ainda não foi informado.
Os passageiros do ônibus tinham entre 14 e 17 anos, segundo a escola. O coletivo tinha capacidade para 45 pessoas e estava circulando com 41 estudantes a bordo. Os demais jovens que não sofreram ferimentos foram levados para casa pelos familiares, após avaliação dos bombeiros.
O que se sabe até agora sobre o acidente:
Segundo o Corpo de Bombeiros, duas passageiras do carro morreram no local
16 estudantes estavam no ônibus escolar e foram transportados para 4 hospitais do DF, segundo a PRF; o estado de saúde ainda não foi informado
O coletivo transportava 41 passageiros; lotação máxima é de 45 pessoas
O ônibus estava com licenciamento e vistoria em dia, segundo o Detran-DF
Dois helicópteros, duas caminhonetes, quatro ambulâncias e um carro de combate a incêndio foram mobilizados para atender à ocorrência. A BR-251 foi interditada e a Policia Rodoviária Federal, acionada para fazer a perícia.
De acordo com o Departamento de Trânsito do DF, o ônibus estava licenciado e estava em dia com a inspeção realizada pelo órgão.
O Detran informou ainda que a última vistoria técnica para prestação do serviço de transporte escolar foi realizada no dia 10 de janeiro deste ano, com validade até 10 de julho.
Pelo contrato com a Secretaria de Educação, o coletivo transitava pelo local contratado para transporte de alunos.
Os estudantes foram encaminhados para os seguintes hospitais:
Instituto Hospital de Base do DF
Hospital Regional da Asa Norte
Hospital Regional do Paranoá
Hospital Regional de Sobradinho
Até a última atualização desta reportagem, nem Corpo de Bombeiros nem a Secretaria de Saúde tinham informado o estado de saúde as vítimas que foram levadas para os hospitais.
Relatos
A filha do agricultor José Cecílio estava a bordo do escolar. "Eu estava longe, na fazenda, saí correndo para ver o que tinha acontecido. Como tinha poucas ambulâncias, eu tive que trazer no meu carro. Levamos uns 40 minutos para chegar até aqui", afirmou. A filha dele, de 17 anos, machucou o nariz e a testa.
"Meu filho quebrou o nariz. Depois da batida, ele pediu para um amigo me ligar e fui correndo até lá. Agora ele tá esperando para fazer uma microcirurgia. Foi um susto muito grande", declarou Alonso Barros, pai de um dos alunos.