Um homem foi mantido refém por mais de 12 horas após ser confundido com um policial militar, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele foi agredido após ser pego por seis criminosos armados, que fugiram ao notarem a proximidade de uma lancha da Polícia Militar Ambiental. Ninguém foi preso.
O caso ocorreu em uma comunidade conhecida como Favela do Caixão, no distrito de Vicente de Carvalho, e as informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (14). Segundo a Polícia Militar, a vítima, moradora de Bertioga, cidade vizinha, estava saindo de uma festa quando foi abordada.
Um carro com seis criminosos armados parou em frente ao local em que ele estava e o colocou para dentro. Ali, ele começou a ser agredido e foi levado direto para uma casa abandonada, em área de manguezal, usada como cativeiro.
Denúncias de que um suposto policial era mantido refém na comunidade foram enviadas. Equipes do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep) e Polícia Ambiental, além do helicóptero Águia, foram acionadas.
As buscas foram iniciadas e, no momento em que uma lancha da Polícia Ambiental se aproximava do cativeiro, os criminosos fugiram. A vítima, muito ferida após as agressões, aproveitou e fugiu para uma rua da comunidade, sendo encontrada pelos policiais.
De acordo com o Sargento da Polícia Militar, Roberto da Silva de Souza, em depoimento no 2º Distrito Policial da cidade, a vítima relatou ter sido agredido várias vezes. “Eles pediam informações para ele e achavam que ele era policial militar”, disse.
Um boletim de ocorrência foi registrado e a vítima, após ser ouvida, foi liberada. Agora, com base nas informações coletadas, a Polícia Civil realiza buscas na intenção de identificar os suspeitos. Até a manhã desta quinta-feira (14), nenhum deles foi localizado.