A Polícia Civil e o Ministério Público de Suzano se reuniram nesta segunda-feira (18) para tratar da investigação do massacre que deixou dez mortos na última semana. A polícia segue tentando comprovar o envolvimento de uma terceira pessoa no crime.
Na quinta-feira (14), um adolescente suspeito de ajudar a planejar o massacre se apresentou, negou a participação e foi liberado. Agora, a polícia apresentou ao Ministério Público um relatório com os resultados das buscas feitas na casa do menor.
Os policiais pretendem trazer mais elementos para a investigação que possam fazer como que o Ministério Público peça a internação provisória do adolescente de 17 anos.
Outra frente
O trabalho tem outra frente que analisa imagens das câmeras de segurança da de uma loja no Tatuapé, na zona leste de São Paulo. A polícia encontrou na casa do assassino Guilherme T. Monteiro, de 17 anos, notas fiscais do dia 8 de março referentes à compra de luvas e também de um suporte para arma.
A polícia quer saber se foi o assassino mais jovem que fez a compra ou se ele teve a ajuda de alguém.
Alguns alunos estiveram na delegacia nesta segunda para buscar celulares perdidos no dia do massacre.
Além disso a Escola Raul Brasil reabriu para funcionários nesta segunda e alunos puderam ir à unidade para buscar os materiais escolares que foram deixados na pressa para fugir durante o massacre.
O ataque
Os assassinos de 17 e 25 anos mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, na quarta-feira (13). Um deles baleou e matou o próprio tio, em uma loja de automóveis.
A investigação aponta que, depois do ataque na escola, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou. A polícia diz que os dois tinham um "pacto", segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.