Subiu para 210 o número de mortes confirmadas em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, outras 96 pessoas continuam desaparecidas.
No dia 25 de janeiro deste ano, a barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu, matando centenas de pessoas e contaminando o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco. Os rejeitos devastaram a área administrativa da mineradora, incluindo o refeitório, onde muitos trabalhadores almoçavam na hora do rompimento.
Depois de arrasar a área da Vale, a lama da mineradora atingiu comunidades de Brumadinho, destruindo casas, uma pousada e propriedades rurais.
As buscas pelos desaparecidos já duram 56 dias. A operação já é considerada a maior busca realizada no estado. Nesta quinta-feira (21), 150 militares trabalham no local com 103 máquinas e 5 cães. Um helicóptero e dois drones também participam das buscas.
Segundo o porta-voz dos bombeiros, tenente Pedro Aihara, algumas equipes têm trabalhado até as 23h porque em algumas áreas há iluminação, o que permite que as buscas sejam feitas à noite. Atualmente, os militares atuam em 20 pontos durante todo o expediente.
O tenente disse também que as buscas nunca foram suspensas e, sim, realocadas para lugares diferentes. Os trabalhos não têm previsão para ser encerrados.
Números da tragédia:
210 mortos identificados
96 desaparecidos
395 localizados