ATRÁS DE VOTOS PARA A PREVIDÊNCIA BOLSONARO TEM NOVA RODADA DE CONVERSAS COM CINCO PARTIDOS
Publicado em 10/04/2019 12:17
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Em busca de votos para aprovar no Congresso Nacional a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro voltou a receber no Palácio do Planalto dirigentes partidários.

A agenda divulgada pela assessoria do presidente prevê encontros, nesta quarta-feira (10), com os presidentes e parlamentares de cinco partidos: PSL, Podemos, Novo, Avante e PSC. As bancadas reúnem, juntas, 88 deputados na Câmara.

Bancadas na Câmara

PSL - 54

Podemos - 11

Novo - 8

PSC - 8

Avante - 7

Total - 88

Fonte: Câmara dos Deputados

O primeiro encontrou foi com o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, partido de Bolsonaro. Ele chegou ao Planalto por volta de 10h30.

Na semana passada, Bolsonaro iniciou a rodada de conversas com partidos, quando recebeu os presidentes de seis siglas (PRB, PSD, PP, PSDB, DEM e MDB). Nesta terça (9), ele esteve com dirigentes do PR e do Solidariedade.

Acompanha o presidente nas audiências o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, responsável pela articulação do governo junto ao Congresso.

PSL

Presidente do PSL, Luciano Bivar afirmou após a reunião, em entrevista no Planalto, que o “povo clama” pela reforma da Previdência. Segundo ele, o PSL fechou questão a favor da proposta em um ato de “simbolismo” para mostrar que o país precisa das mudanças.

“Eu estava até dizendo ao presidente de que, mesmo o PSL que fez questão fechada, foi um ato meramente de simbolismo, porque nenhum deputado, nenhum parlamentar veio ao meu gabinete ou me telefonou dizendo que é contra a reforma da Previdência”, disse.

"O PSL fechou questão por uma questão meramente de simbolismo, porque todos os parlamentares estão de acordo com isso. Agora, como a gente é um partido que o presidente é filiado ao PSL, acho que seria uma boa sinalização para os outros partidos a nossa ação de fechar questão", acrescentou.

Conselho

Segundo relatos dos dirigentes partidários, Bolsonaro tem dito nas reuniões que pretende criar um conselho para manter o diálogo com os partidos.

Presidentes das siglas e seus respectivos líderes na Câmara e no Senado integrariam o colegiado, com reuniões periódicas. A criação do conselho ainda não foi oficializada pelo Palácio do Planalto.

Exames de rotina

Antes de iniciar o trabalho nesta quarta, Bolsonaro passou por ‘exames de rotina’, de acordo com sua assessoria. O Planalto informou que o presidente realizou uma endoscopia, que já estava programada, Hospital da Força Aérea (HFAB), em Brasília.

Após sofrer uma facada na barriga, em setembro do ano passado, o presidente passou por três cirurgias.

O último procedimento, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, ocorreu em janeiro. A equipe médica retirou uma bolsa de colostomia que Bolsonaro utilizava e ligou seu intestino delgado a parte do intestino grosso.

 

 

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