GOVERNADOR DO RIO FAZ POSE COM ARMA APREENDIDA - MORRO DO ALEMÃO
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Publicado em 30/04/2019

O governador Wilson Witzel posou, com policiais militares do Batalhão de Choque, empunhando uma metralhadora de guerra apreendida em uma operação no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. A arma empunhada por Witzel é uma Browning M1919 calibre .30. Além do governador, aparece na foto coronel André Batista comandante do Choque coronel Figueredo comandante da PM  e coronel Pimenta comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).

Em uma rede social, o governador afirmou que a apresentação do armamento apreendido foi para mostrar para a população o poderio dos criminosos:

Meu objetivo em apresentar essa apreensão é mostrar o poderio de guerra que os nossos policiais enfrentam diariamente, dando suas vidas pela segurança da população. Seguiremos combatendo o crime organizado incansavelmente. No meu comando, bandido não tem vez comentou.

A operação ocorreu na manhã desta terça-feira e deixou um suspeito morto. Duas pessoas foram presas, além da apreensão de seis fuzis, uma pistola, uma granada, drogas, munição e radiotransmissores.

Fotógrafo denuncia furto na casa de sua sogra, no Alemão, e acusa PMs

O fotógrafo Betinho Casas Novas usou seu perfil no Facebook para denunciar um furto na casa de sua sogra, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, durante uma operação da Polícia Militar nesta terça-feira. No texto, ele acusa PMs de terem levado da residência uma mochila do trabalho com um notebook. A ação da PM começou no início da manhã e desde então os moradores convivem com um intenso tiroteio.

"Minha cunhada me manda uma mensagem dizendo que havia sido ROUBADA. Isso mesmo, ROUBADA dentro da comunidade.

Mas o que mais espanta são os autores do roubo", diz um trecho do desabafo de Betinho, que foi acompanhado de uma cópia da conversar que ele teve com a cunhada.

Em outra parte do relato, ele conta que sua cunhada chegou a repreender agentes por terem arrombado portas: "Ao subir para o segundo andar, minha cunhada viu a porta do quarto dela aberta e, em seguida, repreendeu os policiais afirmando que se eles quisessem revistar a casa, era só ter pedido, não arrombado as portas. Ao entrar no quarto, assim que os militares saíram, ela viu que faltava a mochila do trabalho do seu noivo com o seu notebook que ela usava para trabalhar".

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