Um homem reportado por familiares como desaparecido e uma das supostas vítimas da tragédia do Edifício Andrea se apresentou no local das buscas nesta sexta-feira (18). O irmão dele esteve no dia do desabamento, reclamando o desaparecimento do parente e afirmando que ele estaria nos escombros. Dessa forma, ele foi retirado da lista de procurados entre os escombros, que agora conta com duas pessoas, conforme o Corpo de Bombeiros.
Em entrevista coletiva, o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, Luis Eduardo Holanda, atualizou os números da operação de buscas que entrou no 5º dia neste sábado (19). "Hoje [sexta-feira] a gente trabalha com 7 resgatados com vida, 7 mortes confirmadas e 2 pessoas que a gente tem esperança de tirar dos escombros ainda hoje e, se for da vontade de Deus, com vida", disse.
O comandante explicou ainda que o homem não trabalhava como técnico de ar-condicionado, como era apontado anteriormente. "Nós colocamos na lista de pessoas reclamadas e no passar dos dias esse irmão não mais retornou, mesmo assim nós, com o trabalho de investigação, passamos a procurar essa pessoa que estava indicada como vítima e hoje nós a localizamos ela sequer estava no evento e nem trabalha como técnico de ar condicionado", finalizou.
O que se sabe até agora
Edifício Andrea desabou às 10h28 do dia 15 de outubro
Até a última atualização desta reportagem, havia 6 mortos, 7 resgatados com vida e 4 pessoas desaparecidas
As colunas do prédio estavam com alto nível de corrosão, e uma obra era feita no local no dia do desabamento
A prefeitura disse que a construção do edifício foi feita de maneira irregular e ele não existia oficialmente, mais foi localizado o registro do imóvel em um cartório da capital: a existência do edifício é conhecida desde 1982
Testemunhas contaram que o edifício estava em obras
Vídeo mostra que as colunas de sustentação estavam com situação precária
Ruas no entorno do edifício foram bloqueadas e sete imóveis próximos ao local do desabamento foram interditados.