CHILE JÁ CONTABILIZA 15 MORTES E 84 FERIDOS A BALA EM PROTESTOS
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Publicado em 22/10/2019

O número de mortos nos protestos que sacodem o Chile desde a semana passada subiu para 15, dos quais 11 na região metropolitana de Santiago, informou nesta terça-feira o subsecretário de Interior, Rodrigo Ubilla.

Segundo Ubilla, todas as mortes na capital e entorno duas pessoas em San Bernardo, cinco em Renca, uma em Quinta Normal, duas em La Pintana e uma na própria cidade de Santiago estão associadas a saques e incêndios de estabelecimentos comerciais. Já três das quatro pessoas que morreram em incidentes fora da capital uma em La Serena, uma em Coquimbo e outra numa estrada, a Ruta 5 Sur .foram vítimas de tiros. A quarta vítima fatal no interior do país foi atropelada por uma viatura militar em Talcahuano

Temos um total, a nível nacional, de 15 mortos, 11 deles na região metropolitana associados a incêndios e saques, principalmente de centros comerciais disse Ubilla em conferência de imprensa na manhã desta terça.

Na segunda-feira, as autoridades chilenas haviam reportado a morte de 11 pessoas nos protestos, saques e incêndios de estabelecimentos comerciais, das quais três em um supermercado da rede Walmart, cinco numa confecção de roupas e dois corpos encontrados carbonizados numa loja de materiais de construção. O local havia sido saqueado pouco antes, e não se sabe se as vítimas eram trabalhadores ou saqueadores. O 11º morto foi atingido a tiros na província de Coquimbo.

Enquanto isso, o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile (INDH) contabiliza 84 pessoas feridas a bala em razão dos protestos e saques, das quais cinco estão em estado grave e uma corre risco de morrer, relata o site do jornal chileno La Tercera. A organização também denunciou a detenção de 1.420 pessoas nas manifestações, entre elas 181 menores de idade. O governo, no entanto, registra um número ainda maior de presos, 2.643, informou Ubilla.

Ainda de acordo com o subsecretário do Interior chileno, houve uma diminuição dos relatos de violência grave relacionada aos protestos nesta segunda para terça-feira com relação às 24 horas anteriores, de 350 para 255, com a redução se dando principalmente na região metropolitana, de 117 para 41, relata o site do jornal chileno El Mercúrio.

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