As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 12h30 desta segunda-feira (20), 39.384 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 2.504 mortes. Nesta manhã, o Tocantins registrou a segunda morte: o empresário Erlim de Andrade, de 68 anos, estava internado em um hospital particular de Goiânia e morreu na madrugada. O governo do estado confirmou que o caso será registrado no município de origem do paciente, em Paraíso do Tocantins.
O Rio Grande do Sul alcançou 889 casos e 27 mortes em 98 municípios. No Ceará, o vírus já chegou a 100 cidades, infectou 3.453 pessoas e matou 189. Pernambuco já acumula 234 mortes e 2.690 casos confirmados.
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde de domingo (19) apontava 38.654 casos e 2.462 mortes no país.
m várias capitais do país, a oferta de leitos está diminuindo. No Amazonas, por exemplo, os hospitais públicos já entraram em colapso. Em Manaus, até nas unidades básicas de saúde há pacientes em estado grave.
Neste domingo (20), o estado de São Paulo, onde há o maior número de contágios no país, chegou a mil mortes. O total de casos confirmados no estado foi de 14.267.
Com 10 milhões de habitantes, a Suécia está perto de atingir a marca dos 15 mil casos confirmados e registra a taxa de 118 mortes por milhão de habitantes -- o dobro da Dinamarca (55) e bem à frente da Finlândia (13), sob rígidos bloqueios.
Isso porque, enquanto a grande maioria dos europeus cumpria rígidas regras de isolamento social para tentar achatar a curva da pandemia do novo coronavírus, os suecos aproveitavam a primavera, frequentando escolas, bares, restaurantes e academias, que permaneceram abertos. O governo recomendava apenas que as pessoas guardassem distância umas das outras e pedia também que idosos permanecessem em casa.
A pandemia está se alastrando rapidamente pelas casas de repouso -- a terça parte dos asilos de Estocolmo apresenta casos de contaminação -- e levou o premiê Stefan Lofven, do Partido Social Democrata, a fazer um mea-culpa e reconhecer que o país não conseguiu proteger seus idosos.
A abordagem flexível do governo tampouco deverá preservar a economia. Segundo a ministra das Finanças, Magdalena Andersson, a previsão é de que o PIB caia em até 10% e o desemprego suba para 13,5%.