O QUE SE SABE SOBRE IDOSA DESAPARECIDA DESDE 1979 LOCALIZADA EM HOTEL NO RS
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Publicado em 10/02/2023

A Polícia Civil de Garibaldi, na Serra do Rio Grande do Sul, e o Ministério do Trabalho investigam a suspeita de irregularidades no caso de uma idosa desaparecida desde 1979 encontrada vivendo em um hotel da cidade. A mulher de 73 anos voltou ao convívio da família, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana.

1. Quem é a idosa?

A identidade da mulher não foi divulgada pela polícia. Contudo, segundo o delegado Marcelo Ferrugem, a idosa era conhecida em Garibaldi por um nome diferente daquele pelo qual foi registrada.

2 .Quando a mulher desapareceu?

A mulher desapareceu há cerca de 44 anos, em 1979, de acordo com a polícia.

3. Por qual motivo ela deixou a família?

Conforme o delegado responsável pelo caso, a mulher teria se afastado da família por conta de uma desavença.

"A senhora teria se afastado da família em 1979, por alguma desavença, algo que não está bem esclarecido. Desde então, a família não soube mais dela", diz Ferrugem.

4. Onde e como ela foi encontrada?

A mulher foi localizada no dia 31 de janeiro, em um hotel de Garibaldi. A Polícia Civil chegou até a mulher após receber denúncias de que ela se encontrava nas dependências do estabelecimento.

5. Por que a família demorou tanto para buscá-la?

O registro do desaparecimento só foi feito em 2021 por uma sobrinha que ficou sabendo de uma campanha de identificação de desaparecidos. Os parentes vivem em Cachoeirinha, a 117 km de Garibaldi.

6. O que a polícia investiga?

Atualmente, a Polícia Civil investiga a suspeita de maus-tratos. A possibilidade de cárcere privado foi descartada pelo delegado. Segundo o hotel, a mulher tinha livre trânsito no local e alimentação disponível.

7. O que o Ministério do Trabalho apura?

Funcionários do local informaram a polícia que a idosa trabalhou como servente no estabelecimento na década de 1990. Em depoimento, a mulher disse que foi demitida em 2000, mas que foi mantida no local sem vínculo empregatício.

Ela ganharia de R$ 25 a R$ 50 por semana, sem folgas nos finais de semana, e trabalharia na manutenção do hotel. Com base nisso, o Ministério do Trabalho (MTE) apura se a mulher era mantida no local em condição semelhante à de escravizada.

 

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