PF indicia Renan Calheiros, Eduardo Braga e Romero Jucá por esquema de corrupção com farmacêutica.
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Publicado em 20/09/2024

A Polícia Federal (PF) indiciou os senadores emedebistas Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) por corrupção passiva, lavagem de diinheiro e organização criminosa. Os três estariam envolvidos em um suposto esquema de propina para favorecer interesses do grupo farmacêutico Hypermarcas (atualmente, Hypera Pharma) no Senado.

O caso foi revelado pelo portal UOL nesta sexta-feira (20) e confirmado pela Itatiaia.

A investigação começou em 2018, como um desdobramento da operação Lava Jato, mas o relatório final do inquérito só foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto deste ano. O caso está em sigilo e é relatado pelo ministro Edson Fachin.

Segundo o UOL, a PF indicou no relatório que os três emedebistas receberam R$ 20 milhões da Hypermarcas para favorecer os interesses da farmacêutica no Senado

Eles teriam agido, por exemplo, durante a tramitação de um projeto sobre incentivos fiscais a empresas, em 2014 e 2015. Além disso, a corporação também aponta que Renan indicou um nome para a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de atender aos interesses da farmacêutica no órgão.

Fachin encaminhou o relatório da PF para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve decidir pela apresentação de uma denúncia ao Supremo ou defender o arquivamento do caso.

Se a PGR denunciar e a Corte acolher a acusação formal, os emedebistas passam a condição de réus.

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