A Polícia Militar prendeu um dos suspeitos de participar do assassinato de um policial da Rotam, na madrugada deste sábado (29), próximo a uma boate na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Uma mulher também foi presa por suspeita de ter ajudado os criminosos a fugirem da capital mineira para Corinto, na região Central do estado. O segundo homem acusado de participar do homicídio do PM segue foragido.

Policiais de Corinto e de cidades próximas realizaram buscas pelos dois homens envolvidos na ação durante o dia. Os dois foram encontrados em um Fiat Siena, carro diferente do usado na execução do militar. Ao ser encontrada, a dupla trocou tiros com os policiais e fugiu à pé.

Um dos suspeitos foi em direção à zona urbana de Corinto, e o outro correu sentido Tomás Gonzaga, na zona rural da cidade. Apenas um deles foi preso. A Polícia agora segue a procura do segundo suspeito, com buscas por terra, com auxílio de cães farejadores, e pelo ar.

Militar amigo do PM assassinado também foi preso por omissão de socorro

Além do suspeito de participar do assassinato do policial da Rotam, e da mulher que o ajudou, o amigo da vítima também foi preso neste sábado (28). O amigo também é policial militar e estava junto com a vítima no momento em que ela foi morta.

Imagens de uma câmera de segurança mostram os dois chegando juntos ao local do crime uma Fiat Toro. Eles estacionam o carro e, em seguida, um carro modelo CRV para logo atrás, de onde sai um outro homem. Os três chegam a conversar e se agacham ao lado do CRV.

Depois, eles levantam e um segundo suspeito, no banco do carona do CRV, começa a trocar tiros com a vítima. O policial da Rotam atira várias vezes, mas é atingido e cai no chão, aparentemente inconsciente. Conforme o Boletim de ocorrência, ele levou três tiros no peito e um no ombro, e morreu no local.

O condutor do CRV, durante a confusão, entrou no carro e fugiu. Após a fuga, as imagens mostram o PM se aproximando do corpo para conferir se a vítima está viva. A atitude suspeita chamou a atenção da polícia. Segundo informações do registro policial, ao ser questionado sobre o crime, ele optou por seguir calado. Agora, o PM é investigado por omissão de socorro.