O número de mortes causadas pelos incêndios em Los Angeles, nos Estados Unidos, chegou a 24 neste domingo (13). A cidade continua em alerta devido a ventos mais fortes que se aproximam.
Os incêndios continuam a devastar a segunda maior cidade dos EUA pelo sexto dia, reduzindo comunidades inteiras a escombros e deixando milhares de desabrigados.
O Instituo Médico-Legal do Condado de Los Angeles divulgou uma lista dos mortos sem fornecer identidades. Oito corpos foram encontrados na região do incêndio em Palisades e 16 nos arredores do incêndio em Eaton, segundo o relatório.
Os esforços intensos dos bombeiros retardaram parcialmente a propagação do incêndio em Palisades, que estava se aproximando da luxuosa área de Brentwood e do densamente povoado Vale de San Fernando.
No entanto, as condições devem piorar com o “comportamento extremo do fogo e condições que ameaçam a vida” nos próximos dias.
Ventos de até 110 km/h tornam a “situação particularmente perigosa (PDS, em inglês)” que deve ser declarada na manhã de terça-feira, disse Rose Schoenfeld, do Serviço Nacional de Meteorologia (NWS).
Essas rajadas de vento podem atiçar as chamas e levar brasas para novas áreas, alertaram os bombeiros.
O chefe do Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles, Anthony Marrone, disse que seu departamento recebeu recursos, incluindo dezenas de novos caminhões-tanque e bombeiros vindos de longe, e estava preparado para lidar com a nova ameaça.
Questionada sobre a possibilidade de os hidrantes ficarem sem água novamente, como aconteceu durante a onda inicial de incêndios na semana passada, a prefeita Karen Bass respondeu: “Acredito que a cidade esteja preparada”.
Enquanto isso, a frustração aumentava para milhares de evacuados que foram informados pelas autoridades que não poderão retornar para casa antes de quinta-feira.
“Isso não vai acontecer enquanto a bandeira vermelha permanecer”, disse Marrone, referindo-se aos fortes ventos esperados pelo menos até quarta-feira.
“Tenham certeza de que a primeira coisa na quinta-feira será começar a falar sobre o retorno”, acrescentou.
Alguns formaram filas na esperança de serem autorizadas a entrar em suas casas para tentar recuperar medicamentos vitais e animais de estimação.