Cantor de pagode é preso por envolvimento em assaltos em Bh
De acordo com a polícia, o cantor chegou a oferecer uma arma em troca da Liberdade
Publicado em 08/04/2025 11:50
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O cantor de pagode Daniel Camilo Lopes, de 34 anos, conhecido como ‘Danielzinho Cantor’ ou ‘Danielzinho do Pagode’, foi preso no bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte, durante a noite dessa segunda-feira (7).

O cantor de pagode que tem cerca de 17 mil seguidores nas redes sociais é apontado como autor de pelo menos dois assaltos à mão armada no final do ano de 2024. De acordo com policiais do Batalhão da Rotam, o homem roubou um carro modelo Fiat Picape em novembro. No veículo havia materiais para aquários.

Já em dezembro do mesmo ano, no bairro das Indústrias, na região do Barreiro, o cantor roubou um veículo modelo Fox vermelho, enquanto a dona do carro, que estava acompanhada de uma criança, estacionava.

A polícia encontrou parte dos materiais levados no assalto de novembro e ‘Danielzinho’ chegou a oferecer uma arma em troca da liberdade. Um cerco foi feito pelos policiais da Rotam e o homem foi preso.

“Ele acabou confessando esse roubo e o da Fiat Strada também. Durante essa conversa, ele ofereceu uma arma para a gente, caso a história não viesse à tona. Foi aí que a gente simulou aceitar essa vantagem devida e deslocamos para um local indicado por ele. A arma de fogo estava enterrada próximo de onde ele residia”, detalhou o sargento Ambrósio da Rotam.

Ainda conforme o sargento, o suspeito não está em flagrante do roubo, mas sim da “corrupção ativa que ele ofereceu aos militares a posse ilegal da arma e da receptação de alguns produtos do roubo”, finalizou.

Uma das vítimas dos assaltos cometidos por ‘Danielzinho’ aceitou conversar com a reportagem e detalhou como tudo aconteceu.

“Eu estava descendo a Av. Tereza Cristina, por volta de umas 14h45 da tarde, e meu funcionário me ligou enquanto eu estava no ponto de ônibus. Foi coisa de um minuto e ele apareceu do lado do motorista com a ponta da arma batendo no vidro e gritando: ‘sai’, ‘sai’, falando palavrões. O pessoal do ponto de ônibus achou que eu tinha assaltado o carro dele, de tanto que ele gritou comigo”, conta a vítima que não será identificada.

O carro roubado foi encontrado cerca de 15 dias depois. “Sobre meus materiais do aquário, recuperei pouca coisa, um pote de ração que praticamente vale R$ 30,00”, finalizou a vítima.

 

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