Ainda de modo pacífico, voltou a se repetir em Capelinha, na terde desta terça - feira 28 de julho, uma grande manifestação de pessoas contrárias à decisão do Prefeito de manter fechados os estabelecimentos comerciais do seguimento de prestadores de serviços em salões de beleza, estética e academias.
Segundo os manifestantes, que portavam faixas e cartazes sob o lema principal “Qualquer trabalho que provê o pão de cada dia é essencial”, a Prefeitura estaria lhes negando o direito de reabrirem seus estabelecimentos, gerando uma situação de extrema angústia para quantos sobrevivem dessas atividades. Alegam que o fechamento dos salões e barbearias há mais de 2 meses e, no caso de academias há 4 meses, é uma decisão do Prefeito que pode ser revertida, já que os protocolos preconizados pelo Programa Minas Consciente do Governo de Minas são claros: fica a critério exclusivo dos municípios decidirem sobre a flexibilização e autorização para funcionamento desse tipo de estabelecimento, desde que seguidas as regras de higiene e distanciamento social.
Parece-nos que a reivindicação é justa e plausível, já que o município de Capelinha, juntamente com o Comitê Municipal de enfrentamento à pandemia parece ter alternativas para, de modo legal e seguro, pode deliberar sobre este problema que afeta cerca de 300 salões e 200 barbearias, além das clínicas de estética.